domingo, 14 de novembro de 2010

Porque é Ela, Porque sou eu

Somos cúmplices naquilo que a vida nos tornou. Somos as gargalhadas dadas após esquivarmos de alguém. Somos a escolha dos homens que deixamos pra trás. Somos, também, aqueles que carregamos na memória, algumas doídas e outras felizes. Somos as risadas. Somos as madrugadas cantadas na descida da Rua Alice. Somos a casa de cor rosa que planejamos algumas vezes e que executamos em muitas.

Somos aquilo que somos. Na verdade, somos aquilo que nos tornamos juntas. Somos o sorriso da outra, os amores e os desamores. Estamos no amargo e no doce das bebidas que inebriam e dos homens que alteram os juízos. Somos a vontade de continuar e a vontade parar. Saímos dos folhetins e sobreviveremos a eles.

Somos o amor que cala, que chora, que briga, que ama, que odeia e que grita. É o amor que aceita, que vive e que corre. É o amor que deu o pulo certo quando se encontrou. Este é o amor que entende. Este é o amor que devém. É o amor por se fazer amor e por se deixar amar. Este é o amor que é!

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