sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Meu Menino

Entre mil caminhos possíveis, eu te encontrei. Já não me lembro como e quando nos tornamos assim como somos hoje. Também já não sei mais se existe vida sem você. Eu, no fundo, gosto de pensar que não há. Só de ser permitido o pensamento da existência de vida depois da plenitude da mesma contém em si crueldade demais para um coração leviano como o meu.

Nós dois sabemos dos nossos defeitos. É uma cumplicidade absurda. É o amor que compreende. Você me aceita como eu sou e sabe que sou torta. Todos os dias, se apaixona por esta como se fosse a única.

Você, meu amor, é a representação do verbo amar. Queria eu amar do teu jeito. Saber amar como ti faria de mim alguém melhor. Mas nós dois sabemos da leviandade do meu ser. Sabe dos folhetins que escrevo. Nós dois sabemos que o amor não são minhas paixões momentâneas.

Talvez, me restem poucas palavras pra dizer que te amo. Sabe de uma coisa, João, eu te amo, sim porque você é o homem mais completo do mundo. Lá fora, amor, é frio sem você. O mundo carrega crueldade demais para almas apaixonadas. De qualquer modo, ter você faz de mim mais do que sou, de fato. Sou mais bonita, mais gostosa, mais inteligente, mais vitoriosa, mais controlada. Você faz de mim o melhor de mim. E foda-se, não quero que haja vida sem você.

Eu te amo, meu menino.